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Vôlei sentado: conheça as regras e como praticar esse esporte

Vôlei sentado: conheça as regras e como praticar esse esporte

Praticar cotidianamente uma atividade física é essencial para quem busca uma vida boa e saudável. Além de prevenir uma série de doenças, fazer exercícios regularmente pode melhorar o humor, aumentar a autoestima e evitar problemas psicológicos. Essas questões são importantes para todo mundo, principalmente para quem lida com alguma deficiência física.

Nesse texto, você conhecerá um pouco mais sobre o vôlei sentado. Um esporte dinâmico, interativo e bastante promissor.

Como o esporte surgiu?

A prática do voleibol sentado teve origem na década de 50. Ele é uma evolução do “stizball”, modalidade alemã parecida com ele, mas no qual a bola poder quicar uma vez no chão e não existe uma rede separando os atletas.

Em 1976, na cidade de Toronto, é que esse esporte estreou nos Jogos Paralímpicos de Verão. Inicialmente, havia também uma modalidade disputada em pé. Somente a partir de 2004 que a competição passou a ser jogada apenas com atletas sentados, se tornando uma das modalidades mais dinâmicas e velozes das Paraolimpíadas.

Quais são as regras?

Como toda modalidade de vôlei, o principal objetivo de uma equipe é fazer com que a bola toque a quadra adversária, enviando a bola por cima da rede. Contudo, no vôlei sentado, os atletas não podem bater na bola sem estar sentados no chão.

Tanto homens quanto mulheres podem competir, sendo a distribuição de seis jogadores por time. Quando jogado por homens, a rede tem 1,15m de altura e, quando disputado por mulheres, é mais baixa, com 1,10m. A quadra também é menor que a de vôlei convencional, com 10m de comprimento por 6m de largura.

A pontuação é semelhante à do vôlei comum. São 25 pontos corridos, com um set final de 15 pontos. O primeiro time a vencer 3 sets vence a partida. Ao contrário da modalidade tradicional, no vôlei praticado sentado, os jogadores podem bloquear saques, desde que estejam em contato com o solo.

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Quem pode disputar?

Um ponto importante diz respeito às pessoas com deficiência física que podem disputar o esporte. De maneira geral, existem duas classificações: pessoas com amputações e limitações mais acentuadas (classificadas como “D”, de disabled), e aquelas pessoas com problemas de articulações leves ou amputações pequenas (classificadas como “MD”, de minimally disabled).

Os dois grupos podem pertencer ao mesmo time, desde que sejam respeitadas as questões de quantidade. Uma equipe pode utilizar, no máximo, dois atletas MD, que não podem estar em quadra ao mesmo tempo. Além disso, é importante notar que existem diferentes classificações para o grupo D, de acordo com o tipo de amputação.

Quais os diferenciais da modalidade?

 Além dos benefícios para a saúde física, como o combate a doenças cardíacas, diabetes e até mesmo câncer, o voleibol sentado é muito importante por conta da inclusão social que ele possibilita. Congregando com pessoas que têm uma deficiência parecida, os atletas podem fortalecer seus laços de amizade e melhorar sua autoestima e humor.

Por meio desse jogo rápido, agitado e inspirador, os atletas superaram seus limites, diminuem sua ansiedade, combatem a depressão e podem até mesmo servir de inspiração para outras pessoas, tenham elas limitações semelhantes ou não.

Como vimos, o vôlei sentado é dinâmico e interativo. A modalidade cresce cada vez mais, permitindo uma vida boa e saudável, tanto para o corpo como para a mente. Ele é um esporte paralímpico que transforma vidas e rompe barreiras.

Gostou do post? Tem alguma dúvida ou relato sobre esse esporte promissor? Então, deixe seu comentário!

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