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Deficientes visuais e suas dificuldades: um retrato da realidade

Deficientes visuais e suas dificuldades: um retrato da realidade

No Brasil, há cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Apesar disso, a nossa sociedade ainda não está pronta para atendê-los em suas necessidades cotidianas, como nas ruas, escolas, prédios públicos, entre outros espaços. E você, conhece deficientes visuais e suas dificuldades?

Neste post, conheça os possíveis obstáculos enfrentados por essas pessoas em nosso país. Boa leitura!

No começo da vida

Do nascimento até os 3 anos, os bebês desenvolvem seus sentidos e seu sistema motor. A criança deficiente visual (cega ou com baixa visão) enfrenta dificuldades para apreender o mundo externo e se adaptar ao meio.

Assim, ela precisa contar com o apoio de pessoas que a ajudem a explorar o que está a sua volta a partir dos seus órgãos dos sentidos. É importante desenvolver atividades de estimulação prazerosas várias vezes ao dia. Quando não estimulado, o neném tende a ficar “grudado” no colchão, mantendo a maior parte do corpo em contato com a superfície. Com isso, o seu futuro desenvolvimento motor é prejudicado.

Quanto mais cedo as brincadeiras forem iniciadas, mais ele se sentirá confortável em qualquer posição (barriga para baixo, de lado e de costas). Os adultos devem ser capazes de despertar nele o desejo de conhecer e aprender, transformando suas mãos em órgãos também de percepção.

Na infância

Na escola, a adaptação depende do trabalho conjunto da equipe escolar, de profissionais especializados e da família. A criança deficiente visual não deve ser superprotegida. Se ralar os joelhos e ficar suja, como qualquer coleguinha, isso não deve ser visto como problema.

No que se refere à alfabetização, o aluno aprende em Braille, que é o inscrito em relevo explorado por meio do tato. Tal sistema requer o desenvolvimento de habilidades motoras finas, flexibilidade nos punhos e agilidade nos dedos. Além disso, a leitura tátil é considerada três vezes mais cansativa do que a visual.

Na adolescência

Nessa fase da vida, a prática esportiva ajuda na socialização e na aceitação, além de melhorar a autoestima e, claro, a saúde.

Quanto à sexualidade, os jovens têm impulsos sexuais e potencial para vivê-los como qualquer ser humano. Nesse caso, o jogo da paquera depende mais das palavras e do toque. No entanto, por um lado, são superprotegidos pelos pais e, por outro, sofrem preconceitos.

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Deficientes visuais e suas dificuldades na vida adulta

O desemprego afeta grande parte das pessoas — inclusive aquelas que têm deficiência visual. A capacitação profissional para o domínio das novas tecnologias, sem dúvidas, amplia o acesso ao mercado de trabalho.

Embora encontrem diferentes obstáculos, muitas delas ocupam cargos em diferentes setores que exigem escolaridade e treinamento equivalentes aos de qualquer indivíduo que enxerga.

Um exemplo que impressionou o mundo foi o do fotógrafo piauiense João Maia. Mesmo com baixa visão, ele fotografou, em 2016, os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro. Usando sua audição na hora de enquadrar os colegas deficientes, ele espera ser uma inspiração para quem se julga incapaz de fazer algo.

O humorista Geraldo Magela, também conhecido como "o Ceguinho", é famoso por fazer piadas e contar "causos" de deficientes visuais. Sua página no Facebook tem mais de 320 mil seguidores e, atualmente, ele tem investido na produção de conteúdo para WhatsApp.

Agora que você já sabe mais sobre deficientes visuais e suas dificuldades, promova a inclusão dos que tem algum tipo de deficiência. Com o avanço da tecnologia, há produtos modernos e funcionais para garantir uma rotina cada vez mais independente.

Gostou deste post sobre a realidade das pessoas com deficiência visual no país? Então, aproveite a visita e leia também "Veja os benefícios da cadeira de rodas para banho e como escolher!”!

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